Adamantina tem carreata nesta segunda-feira (28) contra projeto de lei que afeta magistério estadual
Nossa Lucélia - 28.03.2022


Concentração será às 16h e saída às 17h, do trevo principal de Adamantina

ADAMANTINA - Uma mobilização de professores da rede estadual de ensino deve ganhar as ruas na tarde desta segunda-feira (28) em Adamantina. Em carreata, os educadores irão percorrer as principais ruas da cidade, a partir das 17h, em protesto contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) Nº 03/22, de autoria do Governo do Estado de São Paulo, que tramita na Assembleia Legislativa paulista (Alesp).

A decisão sobre o futuro do PLC está nas mãos dos deputados estaduais e a pressão dos educadores é para tentar buscar votos contrários entre os parlamentares, para que a matéria seja rejeitada.

O PLC foi colocado em votação na última quarta-feira (23) na Alesp e não prosperou, abrindo novo espaço de mobilização entre os professores. Na quarta-feira passada diferentes partidos políticos obstruíram sua tramitação não sendo possível quórum suficiente entre os deputados para aprovar o roteiro de votação que permitiria a deliberação sobre o PLC.

CARREATA: CONCENTRAÇÃO E SAÍDA - Em Adamantina a carreta deve iniciar seu percurso às 17h. O ponto de partida será o trevo principal da cidade, com concentração a partir das 16h nas proximidades do prédio onde funcionava uma antiga churrascaria, no acesso ao Parque do Sol. De lá, o trajeto deve seguir pelas principais vias do município.

SAIBA MAIS SOBRE O PLC 03/22 - O Governo de SP, autor do PLC, defende que a medida institui um novo modelo de planos de carreira e remuneração para professores de ensino fundamental e médio, diretores escolares e supervisores educacionais do Estado. O governo estadual divulgou, conforme o projeto, que “os professores em início de carreira irão receber aumento salarial inédito. O salário inicial da categoria será de R$ 5 mil para jornada de 40 horas semanais, valor 30% maior do que o piso nacional”, informa publicação no site da Secretaria Estadual de Educação.

Já os professores, por meio de diferentes organizações de classe e sindicados, questionam as medidas, apontando que as alterações propostas pelo governo estadual irão impactar na perda de direitos conquistados pelos profissionais ao longo de anos. A proposta, segundo sindicalistas, é um  desmonte da educação pública no estado, propõe pagar subsídios ao invés de reajustes de salários e, quem aderir, estará abrindo mão de direitos atualmente garantidos e terá a jornada aumentada, entre outros ataques aos educadores.


Fonte: Siga Mais

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