Morre o idoso que foi atacado pelo próprio cão em Pacaembu
Nossa Lucélia - 03.06.2022


Após ser atacado pelo cão idoso foi socorrido, passou por cirurgias, porém não resistiu

PACAEMBU - Morreu nesta quinta-feira (2) o idoso Valter Ribeiro Leite, de 71 anos, que no último domingo (29), foi atacado pelo próprio cão, da raça Rottweiler, no quintal da casa onde morava, em Pacaembu. O velório do corpo ocorre a partir das 8h desta sexta-feira (3), com sepultamento previsto para às 12h, no Cemitério Municipal.

No domingo, após ser atacado pelo animal e sofrer mordidas na face, cabeça e pescoço, o idoso foi socorrido em estado grave e levado à Santa Casa de Pacaembu, para os cuidados iniciais, e depois transferido para o Hospital das Clínicas de Marília, onde passou por cirurgia e retornou para casa, estando sob recuperação.

Ao noticiar a morte do idoso, o Folha Regional Pacaembu, narrou que o homem havia passado mal em sua residência e foi levado para a Santa Casa da cidade em estado crítico. Seu quadro não se estabilizou e ele acabou falecendo.

COMO TUDO COMEÇOU - Na quarta-feira (1), o Folha Regional Pacaembu publicou uma reportagem com a mulher do idoso, a vendedora Cristina Vieira Leite, sobre as circunstâncias do ataque do animal e a relação da família como cão. “Estava tudo bem, o meu esposo arrumava uma porta de um banheiro aqui da edícula de nossa casa, quando escorregou e começou o pesadelo difícil de esquecer”, contou.

Conforme a reportagem, bastou o marido sofrer uma queda ao chão, para que o “Hércules”, nome dado ao animal desde seu nascimento há cerca de seis anos, avançasse e começasse as violentas agressões. “Foi um terror. Meu esposo foi atacado na cabeça, rosto e pescoço, eu até tentei intervir, mas o cachorro não o largava, aumentando ainda mais a agressividade. É algo inexplicável, difícil de mensurar”, contou a mulher.

À reportagem a moradora disse que o animal era da filha, que morreu aos 41 anos, em 2019. “Quando decidimos ficar com o cachorro, pensamos que seria uma espécie de missão em cuidar dele. A minha filha gostava muito do Hércules, tinha um apego muito grande ao animal”, disse. “O Hércules era tratado como um filho, tenho até fotos em que aparecemos dando sorvete na boca dele, bem tratado com todo o carinho que sempre lhe ofertamos”, continuou.

CASAL JÁ TEVE PITBULL - Perguntada pelo Folha Regional Pacaembu se de certa forma não sentia medo, por se tratar de um animal potencialmente agressivo, a moradora disse que não. “Já tivemos até um pitbull e jamais esperávamos que isso poderia acontecer. Foi algo sem explicação e que nem nos piores pesadelos acreditava que seria possível tornar-se real, pelo bom relacionamento, cuidados e afeto que sempre tivemos com ele.




Fonte: Siga Mais

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