O que, daqui de casa, queremos para Lucélia
12 de outubro de 2004 - Jose Rocha

Um grande amigo que conheci na estrada, João Pedro Morandi, do PT, foi eleito prefeito de Lucélia – pequena cidade onde morei, no extremo Oeste do Estado de São Paulo – é de lá a família de minha esposa, Sílvia, os Lemos, pelo lado paterno, que ali chegaram por volta de 1949.

Sílvia, que vota em Lucélia, como eu e nossos filhos, mais genro, tios e sobrinhos, ia se candidatar a vereadora luceliense, mas, depois de nossa mudança para Brotas, terra dela pelo lado materno, – os ancestrais de Benedita Correia Ferreira chegaram na terra das cachoeiras no começo do século - ela desistiu da disputa.

Passamos o período eleitoral como meros espectadores da eleição do professor João Pedro, que deu aulas para meu filho Thiago, o do meio aqui de casa, no José Firpo – nome de um dos prefeitos da história de Lucélia, que fez até cinema – uma ponta no filme “Homem sem paz”, filmado na cidade. Soubemos, pela Internet, que João venceu com uma bela margem de votos, para assumir no dia 1º de janeiro de 2005.

Lembro-me que, bem antes da campanha começar, enviei, por e-mail, o projeto de Sílvia – abortada sua candidatura – para João Pedro, visando o seu eventual uso como Chefe do Executivo.

Algumas de nossas preocupações enviadas ao candidato eleito são o rio Aguapeí, que não recebe a menor atenção em questões ambientais de proteção, onde a pesca acontece em plena piracema, com rede, e onde as margens estão se degradando – criminosamente – em grande velocidade.

A questão do lixo foi outra de nossa proposta – a da coleta inteligente, seletiva -, coisa que não custa muito aos cofres públicos e que não apenas limpa a cidade como gera empregos. O incentivo aos pequenos e micro empresários também foi incluído no projeto encaminhado a João Pedro, bem como o incentivo a prática de esportes, incluídos aqui os olímpicos, já que Lucélia faz feio até mesmo nos Jogos Regionais – não por culpa dos atletas, mas pura falta de interesse dos poderes público e privado.

Desse grande amigo que conhecemos na estrada, e que ajudamos a eleger prefeito de Lucélia, não queremos nada, absolutamente nada, a não ser que ele faça um bom governo em seus quatro anos de mandato – que podem ser oito, caso o povo luceliense queira e ele seja merecedor de tanto. O que queremos é que Lucélia ganhe com sua eleição e que, como ele me disse, sua vitória seja um divisor de águas. Vamos cobrar, com certeza, e João Pedro sabe disso.

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