Lisbeth Salander - a primeira heroína do século XXI
06 de julho de 2011



Marcos Vazniac - A Suécia é conhecida como o país onde os direitos individuais dos cidadãos são respeitados. Um país amante da democracia, onde a carga tributária recolhida pelos suecos, volta em benefícios sociais para todos os cidadãos.

A sua capital, Estocolmo, foi recentemente escolhida como umas das cidades que melhor protege o meio ambiente. Em Estocolmo também, moram algumas das mulheres mais bonitas do mundo, que faz jus a outro título de cidade: das mulheres mais belas do mundo.

Os suecos lêem muito. Lá tem vários prêmios literários, desde o mais famoso do mundo o Nobel, até prêmios de literatura policial, cuja população é amante deste gênero literário.

Na última década o mercado editorial sueco foi invadido por uma publicação que sacudiu toda literatura no país. Um renomado jornalista, Stieg Larson, entregou à editora os originais de uma trilogia que iria sacudir as livrarias da Suécia, de toda Europa e o resto do mundo.

A trilogia Millenniun, chegou as bancas e virou febre entre os suecos. Se espalhou como pólvora pelos vizinhos países europeus, chegou do outro lado do oceano Atlântico e às telas do cinema.

A trilogia e dividida em três livros: 1- Os homens que não amavam as mulheres. 2 A menina que brincava com fogo e 3. A rainha do castelo de ar. Os livros, no Brasil, foram editados pela Companhia das Letras.

Poucos escritores conseguiram criar personagens tão esteticamente perfeitos com Larson. Os protagonistas da trilogia são o jornalista e editor da revista Millenniun, Mikael Blomkvit, e a haker tatuada, Lisbeth Salander.

Lisbeth Salander encantou a todos com seu jeito menina-mulher. Capaz de ser dona do seu nariz, amar homens e mulheres, e desvendar os mais complicados segredos virtuais, graças a uma eficiente rede de comunicação na internet.

Com enormes pircings e uma enorme tatuagem de um dragão nas costas, Salander preenche o espaço que a mulher moderna do novo século almeja. Personalidade forte, vontade de vencer as dificuldades, mulher-menina habilidosa com os meios de comunicação, são alguns dos pequenos adjetivos que temos sobre Lisbeth Salander. Se contarmos todos, teríamos que escrever uma trilogia.

A trilogia criada por Stieg Larson, mostra um pouco de como é a moderna sociedade sueca e da um panorama da vida nas principais cidades, dos meios de comunicação suecos, das leis, bem como das belas paisagens das cidades interioranas, na época do rigoroso inverno.

Temas como tráfico de armas e de mulheres são abordadas nos romances de Larson, e envolvem e maneira heróica, a participação do super Blomkvist e da pequena e inquieta Lisbeth.

Assisti no início deste ano, o filme Os homens que não amavam as mulheres, baseado no primeiro tomo da trilogia. Achei fiel ao livro, e espero assistir os seguintes o sucesso dos livros da trilogia, foi anta que os estúdios de Los Angeles querem fazer a versão norte-americana do grande sucesso do cinema europeu.

O autor Stieg Larson, foi um brilhante jornalista sueco com grande destaque na luta pelos diretos humanos. Escreveu a trilogia Millenniun, mas não viu o sucesso de sua obra. Morreu em 2004, de um fulminante ataque cardíaco, logo após entregar os originais dos livros à editora. Foi uma grande perda, pois, se Larson estivesse hoje vivo, estaria escrevendo novos e grandes sucessos, como a trilogia Millenniun, onde temos a primeira heroína da literatura no século XXI, que não habita castelos, palácios ou favelas. E uma heroína do século XXI, o século da internet e da comunicação on line.

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