Criança vítima de leishmaniose tem alta do hospital
Nossa Lucélia - 30.10.2012



TUPÃ - O menino de 7 meses infectado por leishmaniose teve alta médica e já está em sua casa, em Tupã. A criança passa bem e também já recebeu a visita da equipe da unidade de saúde pertencente ao seu bairro.

Ele terá acompanhamento pelo médico pediatra de sua unidade, e também já tem retorno agendado no hospital de Marília. O garoto ficou está internada no Hospital Materno Infantil de Marília, do Hospital das Clínicas. A criança é moradora da colônia da Fepasa, um bairro às margens da ferrovia.

Esse é o segundo caso de leishmaniose registrado em humanos na história da cidade. A confirmação da doença saiu no dia 22 de outubro.

De acordo com a diretora da Vigilância Epidemiológica, Nincéia Guandaline, a Secretaria Municipal de Saúde já está tomando as medidas descritas no protocolo de leishmaniose. As equipes da Secretaria realizam a busca de sintomáticos em um raio 200 metros dos arredores da residência da vítima e fará o mesmo trabalho na região da Colônia da Fepasa.

O Centro de Controle de Zoonose (CCZ) também irá percorrer as proximidades para colher sangue dos animais e enviar para exame. A Prefeitura alerta os moradores daquela região, para limparem seus quintais e terrenos, pois a Secretaria de Planejamento e Infraestrutura irá enviar um caminhão para recolher os entulhos e materiais inservíveis.

A doença é transmitida pelo mosquito palha. Por serem pequenos, esses mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.

Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, é importante também saber que este parasita pode estar presente em animais silvestres e em cachorros de estimação.

Os sintomas variam com o tipo da leishmaniose. Surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.

A melhor forma de se prevenir é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata e sempre usar repelentes. Essa doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, ou diagnosticada tardiamente, pode levar a óbito.

O primeiro caso de leishmaniose em Tupã ocorreu em julho, quando no último dia daquele mês, dia 31, fez vítima Derci Lopes de Souza, 48 anos, que não resistiu ao tratamento de uma leishmaniose visceral. Ele ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital São Francisco por mais de uma semana e veio a falecer.


Fonte: Nilton Mendonça / Radio Cidade

Voltar para Home de Notícias


Copyright 2000 / 2012 - All rights reserved.
Contact: Amaury Teixeira Powered by www.nossalucelia.com.br
Lucélia - A Capital da Amizade
O primeiro município da Nova Alta Paulista