Bastos já registrou 20 casos de leishmaniose em humanos
Nossa Lucélia - 08.11.2012



BASTOS – O município de Bastos registrou, entre agosto e setembro, mais dois casos de leishmaniose em humanos, elevando para 20 o número de bastenses infectados pela doença desde 2010, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.

Em agosto, o caso foi de reincidência. Uma menina de um ano e cinco meses, que havia contraído a leishmaniose em junho, contraiu novamente a doença. O último caso, confirmado em setembro, foi de um homem de 51 anos residente no Jardim Esplanada.

A exemplo de todos os bastenses que contraíram a doença, esses dois últimos tiveram diagnóstico rápido, foram tratados com êxito, se encontram em bom estado de saúde e terão acompanhamento médico gratuito durante três anos, conforme preconiza o protocolo da leishmaniose.

A coordenadora da Vigilância à Saúde, Alice Akiko Tanaka, disse que a maioria das pessoas infectadas mora na zona urbana. Em todos os casos, foi feita a aplicação de inseticida.

Alice Akiko Tanaka disse que a melhor forma que a população tem para se prevenir da presença do mosquito é manter limpos os quintais e lotes vazios, evitando o acúmulo de matéria orgânica em decomposição, como galhos, folhas, frutos e fezes de animais.

Febre prolongada, fraqueza, palidez, falta de apetite, emagrecimento, inchaço nas pernas e dores abdominais estão entre os principais sintomas da doença em humanos, que se não for diagnosticada em tempo pode levar o paciente a óbito. Por isso, ao surgimento desses sintomas a pessoa deve procurar imediatamente a unidade da rede básica de saúde mais próxima de sua casa.

Nos cães, os sintomas mais comuns são: perda de pelo e do apetite, feridas, com maior frequência nas orelhas e focinho, crescimento exagerado das unhas. Ao apresentar esse quadro, o animal deve ser encaminhado imediatamente à Vigilância Epidemiológica Municipal, localizada na Rua Marechal Floriano, 504.

CÃES SACRIFICADOS - Desde que a leishmaniose surgiu em Bastos, em 2010, todos os cães da zona urbana foram submetidos a coleta de amostra de sangue para exames. Conforme balanço da Vigilância à Saúde, 524 cães soropositivos tiveram que ser sacrificados nesse período. O procedimento é exigido pelo Ministério da Saúde e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A leishmaniose não é transmitida diretamente do cão para o homem. Sua transmissão se dá com a picada do mosquito palha no ser humano, depois de picar um cão infectado. De acordo com Akiko Alice Tanaka, no momento os exames de animais são realizados em clínicas veterinárias particulares. O município espera a liberação, pelo Estado, dos kits de teste rápido.

Os novos modelos de kit são conhecidos por Teste Rápido Dual Parth e tornaram possível o diagnóstico da doença em apenas 15 minutos. Pelo padrão antigo, o material coletado dos animais tinha que ser enviado ao Instituto Adolpho Lutz e demorava em torno de duas semanas para ter o resultado divulgado.


Fonte: Diário de Tupã

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