Lucélia: Balanço da dengue apresenta 440 casos positivos em 2015
Nossa Lucélia - 27.12.2015
Em 2015, funcionários do Controle de Vetores realizaram 6.399 visitas em residências do município
LUCÉLIA - O ano o de 2015 foi um dos mais preocupantes em relação à Dengue. Muitos municípios adotaram várias medidas de controle e eliminação do mosquito aedes aegypti. Alguns necessitaram contratar equipes para realizar a aplicação de inseticida e arrastões de limpeza.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, foram registrados 1.556.510 casos da doença em todo o país. Deste total, 828 pessoas foram a óbito.
No Estado de São Paulo, conforme o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), 19. 262 pacientes tiveram resultados positivos para a Dengue. Lucélia registrou 440 casos da doença ao longo de todo o ano.
Com o objetivo de conscientizar a população e reduzir drasticamente o número de casos em 2016 o Departamento de Controle de Vetores apresenta o que é realizado e se planeja para desenvolver um trabalho em conjunto com toda a população.
O QUE FOI FEITO EM 2015? - A principal atividade desenvolvida pelo setor é a visita de inspeção e orientação, que visa instruir os moradores em relação aos cuidados com o quintal e perigos do mosquito aedes aegypti. Durante o ano de 2015 os funcionários realizaram 6.399 visitas em residências do município.
Quando há algum caso suspeito, notificado pela Vigilância Epidemiológica, é feito o serviço de Bloqueio de Controle de Criadouros (BCC) para extinguir larvas e focos do mosquito. Neste ano foram realizadas 31.775 visitas para bloqueios de criadouros.
Caso haja diagnóstico positivo para Dengue, os quarteirões próximos à residência do paciente recebem a aplicação de inseticida para eliminação do mosquito. Em 2015, houve 8.469 nebulizações. Algumas casas receberam a aplicação de inseticida mais de uma vez.
Lucélia possui 11 pontos estratégicos que causam grande preocupação em relação aos criadouros de mosquitos. Esses locais são monitorados e fiscalizados quinzenalmente por uma equipe especializada. E semanalmente é aplicado o bioinseticida – produto biodegradável que elimina larvas de mosquitos – em lugares com grande fluxo de água. Entre os locais que recebem o produto estão: a piscina pública localizada ao lado do Ginásio Municipal, o cemitério, o córrego da Vila Cayres e mais 24 pontos.
Além de atividades em campo, o Departamento de Controle de Vetores realizou mutirões e arrastões de limpeza e ministrou palestras, oficinas e diversas ações educativas para estudantes da rede municipal e estadual de ensino, usuários dos programas sociais e grupos de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES? - De acordo com os funcionários, vários problemas dificultam o andamento dos trabalhos. Um deles é a resistência de munícipes que não permitem a entrada nas casas. Em várias delas, pode haver larvas em lugares que o proprietário do local desconhece, como pequenos ralos, plantas e até em ares condicionados e cisterna de geladeiras.
Os servidores alegam também que, mesmo com o trabalho educativo e informações constantes em rádio, TV e internet, muitas larvas são encontradas nos trabalhos de inspeção. Eles relatam que vários moradores já foram orientados inúmeras vezes, mas os problemas persistem. Isso dificulta o trabalho dos agentes e coloca em risco toda a população do bairro.
PLANEJAMENTO PARA 2016 - De acordo com a Diretora de Controle de Vetores, Amanda Delibório de Paula, para o ano de 2016 o departamento planeja várias ações. O setor volta com o “Projeto Guaru”, que implica em distribuir peixes em lugares com bastante água, pois eles se alimentam de larvas.
“Iremos nos empenhar ainda mais e intensificaremos as atividades rotineiras. Seremos mais rígidos com a população também. De acordo o Ministério da Saúde, 90% dos criadouros do aedes aegypti se encontram dentro das residências. Então cabe a cada um se conscientizar. O poder público faz sua parte, mas se a população não fizer a dela será difícil combater a Dengue em Lucélia”.
Acrescenta ainda que o foco será a educação. “Priorizaremos as atividades educativas em escolas, associações, equipes de saúde. Precisamos conscientizar todas as pessoas e mostrar que elas são essenciais nessa campanha”, ressalta. “Além disso, precisamos nos preocupar com o Zika Vírus e a Chikungunya, que também são transmitidos pelo mesmo mosquito. O ano de 2016 será muito desafiador, mas vamos nos esforçar ao máximo para fazer o melhor. Tenho certeza que iremos realizar um belo trabalho, pois temos uma excelente e capacitada equipe”, conclui Amanda.
Fonte: João Vinícius _ Do GI Notícias / Assessoria de ImprensaVoltar para Home de Notícias
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