Lucélia já pagou R$ 54 milhões em impostos
Nossa Lucélia - 28.12.2016


Adamantina já pagou em 2016 cerca de R$ 150 milhões de reais


LUCÉLIA - Apesar da crise que atingiu com tudo o Brasil, estados e municípios, a carga tributária continuou alta e a cobrança de impostos continuou sendo uma manchete em todos os meios de comunicação.

A cidade de Lucélia, até a presente data, pagou cerca de R$ 54 milhões 927 mil e 42 reais de impostos. O Estado de São Paulo, a cobrança já superou os R$ 73 bilhões de reais. Neste exato momento, que você leitor, está lendo a matérias, estes dados já estão desatualizados, e a contabilidade aumenta, nunca diminui.

Em Inúbia Paulista a arrecadação de impostos já superou os 9 milhões de reais. Até a véspera de natal, a população da cidade pagou R$ 9 milhões, 154 mil e 71 reais em impostos.

A cidade de Pracinha pagou, segundo o site do impostômetro cerca de R$ 210 mil e 730 reais.

A cidade de Adamantina, que tem uma economia muito maior que Lucélia, já pagou em impostos durante o ano de 2016 cerca de R$ 150 milhões de reais. Até a véspera do Natal, a população da “Cidade Joia”, pagou R$ 150 milhões, 234 mil e 450 reais em impostos.

Veja alguns itens da cesta básica e a sua ralação com os impostos que você leitor e consumidor paga no mercado: Arroz (17,24%) ,Feijão (17,24%) Açúcar (30,60%) Sal (15,05% ) Farinha de trigo (17,34%) Macarrão (16,30%) Biscoito (37,30%) Óleo (22,79%) Café (16,52%) Margarina (35,98%) Leite em pó (28,17%).

PESADOS IMPOSTOS DO PAÍS HOJE SUPERAM OS TEMPOS DO BRASIL COLÔNIA - Dispositivo criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para apontar o quanto pagamos de imposto a cada dia do ano, o Impostômetro atingiu esta semana a marca do R$ 1,9 trilhão no ano – dois dias antes do que foi registrado em 2015. A marca surpreende, na medida em que vivemos um ano mais recessivo do que o anterior e a economia do país caiu mais de 7% nos últimos dois anos, resultando no recuo da arrecadação – mas também no aumento do índice de inflação.

O brasileiro hoje paga mais tributos – mais que o dobro – do que o valor imposto pela Coroa Portuguesa no século XVI à colônia rica em ouro que, naquela época, sequer era chamada de Brasil. O “quinto” cobrado por Portugal correspondia a 20% do ouro encontrado e fundido – e era considerado tão absurdo pelos contribuintes a ponto de ter feito surgir a expressão “o quinto dos infernos”.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) está preocupada. A partir de dados da Receita Federal, os tributos representam 47,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação, ou seja, quase a metade de tudo o que é produzido pelo setor – e 27 pontos percentuais acima do antiquado “quinto dos infernos”. Em termos comparativos, a carga da indústria é bem maior que a média geral dos demais setores, cuja carga é de 28,2% do PIB.

Alencar Burti, presidente da ACSP, destaca que “com preços mais altos, pagam-se também valores maiores em tributos, já que estes recaem sobre os preços finais”, ensina. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 1980 a 2014, a carga tributária brasileira saltou de 24,4% do PIB para 33,5%. Se fosse uma disputa olímpica, seria o maior recorde entre os 34 países da organização.

Nem sempre tão alinhada como a coirmã fluminense, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) aponta que a tributação sobre bens e serviços responde na OCDE por 25% da carga tributária e 51% no Brasil. Nesse aspecto, a Fiesp se harmoniza com o discurso da Firjan e denuncia que “a tributação brasileira penaliza a produção, os investimentos e o consumo”.


Fonte: Marcos Vazniac _ Com site https://impostometro.com.br

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