Promessa de Adamantina atinge nova marca expressiva mas fica fora de Mundial
Nossa Lucélia - 17.04.2019


Júlia Barbosa é campeã brasileira escolar no lançamento de disco, porém, fica em segundo lugar na soma das pontuações; ela chega de Natal às 3h da madrugada e, às 7h, já está na sala de aula

ADAMANTINA - Dá para ir a uma competição, não alcançar o grande objetivo e mesmo assim voltar feliz para casa? Dá sim!

Foi o que aconteceu com a promessa Júlia Barbosa (aliás, voltar feliz para casa tem sido recorrente após cada nova prova). Ela disputou o Campeonato Brasileiro Escolar de Atletismo e não conseguiu a vaga ao Mundial. Porém, com apenas 15 anos recém-completados, mais uma vez se destacou entre as atletas mais velhas, até 18 anos, ao ficar com o título nacional no lançamento de disco.

Como se não bastasse todo esforço durante o torneio, a adolescente chegou por volta das 3h da madrugada da última terça-feira (16) a Adamantina e, às 7h, já estava na escola, para mais um dia de aula.

Depois de sair no último dia 9 de Adamantina e chegar a Natal, no Rio Grande do Norte, no dia 11, Júlia Barbosa começou outra "maratona": a busca pela vaga no Campeonato Mundial (escolar) previsto para maio, em Split, na Croácia. O Brasileiro serviu como seletiva para a disputa internacional. E ela fechou a participação na prova em que é especialista com o ouro e a marca de 38,21m, sua melhor na temporada (levando-se em conta competições oficiais).

A marca a coloca na liderança do ranking brasileiro sub-18 e, segundo seu pai e treinador, Carlos Barbosa, na quarta colocação do ranking sul-americano da categoria. Porém, não a colocou no Mundial.

“A seletiva contou com mais de 500 atletas, para concorrerem a seis vagas para o Mundial Escolar de Atletismo. Apesar de ter sido campeã, quando comparado o resultado com as demais campeãs (do arremesso de peso e lançamento de dardo), a pontuação da tabela a deixou em segundo lugar, perdendo assim a vaga”, falou Carlos Barbosa.

Mesmo sem o principal objetivo, números e projeções mostram a razão da felicidade de Júlia, Carlos e todos que acompanham de perto o crescimento da garota. Na competição em Natal, o disco pesava 1kg, que corresponde ao utilizado na categoria adulta. Já o disco que a adamantinense está acostumada a competir tem 750g. Em contrapartida, as atletas do arremesso de peso e lançamento de dardo competiram com implementos mais leves do que os da categoria adulta.

“O bom desta história é que em 2021, a Júlia terá 17 anos e temos certeza que estará lançando muito acima do resultado que fez na competição”, disse Carlos, se referindo à próxima chance dela conseguir a vaga no Mundial Escolar.

Ele também ressalta todo esforço que a filha fez nos últimos dias para competir e, quatro horas depois de viagens e provas, voltar às aulas na Escola Cristã.

“Esta é a rotina comum de uma atleta de 15 anos, que batalha para conseguir o índice na Olimpíada de Paris, em 2024”.




Fonte: João Paulo Tilio _ Do Globo Esporte.com

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