Padre de Adamantina compõe comitiva em visita missionária no Amazonas
Nossa Lucélia - 27.07.2019


Formada pelo bispo diocesano Dom Luiz Antonio Cipolini, pelo padre Willians Roque de Brito, pároco da Paróquia Santa Antonieta de Marília e responsável pelo programa Urgência Pastoral 1, e pelo padre Paulo Joaquim de Souza, pároco de São Francisco de Assis de Adamantina, a comitiva diocesana foi recepcionada em Manaus por Dom Mario Piatek, bispo da Diocese de Coari

ADAMANTINA - Uma comitiva da Diocese de Marília realizou, entre os dias 15 a 17 de julho, novo contato missionário na diocese de Coari, no Estado do Amazonas. A experiência missionária faz parte do acordo de Igrejas-Irmãs firmado entre Dom Luiz Antonio Cipolini, bispo diocesano de Marília, e o bispo de Coari, Dom Marcos Piatek, após retiro do clero de Marília em 2016 com o Secretário-Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Leonardo Steiner.

Formada pelo bispo diocesano Dom Luiz Antonio Cipolini, pelo padre Willians Roque de Brito, pároco da Paróquia Santa Antonieta de Marília e responsável pelo programa Urgência Pastoral 1, e pelo padre Paulo Joaquim de Souza, pároco de São Francisco de Assis de Adamantina, a comitiva diocesana foi recepcionada em Manaus por Dom Mario Piatek, bispo da Diocese de Coari e pelo padre Claudinei de Almeida Lima, que desde janeiro atua como missionário na Paróquia São Sebastião, em Caapiranga, município a 231 km da sede diocesana, Coari, e 134 km da capital Manaus.

No primeiro dia, os missionários conheceram a realidade social e eclesial de Manacapuru, cidade com aproximadamente 100 mil habitantes, que possui somente duas paróquias, mas já possui projeto de instalação de uma terceira, com a ajuda pastoral da Diocese de Marília. “A Proposta é que a Diocese de Marília envie um ou dois padres para atender esta nova paróquia no município de Manacapuru, que terá sete comunidades urbanas e mais 20 comunidades rurais ou ribeirinhas no interior, assim como eles as chamam”, relata o padre Paulo Joaquim de Souza, carinhosamente conhecido pela comunidade católica como Quinzinho.

Ainda na segunda-feira, visitaram a capela Santo Afonso de Ligório, local escolhido para a instalação da nova paróquia. Os representantes da diocese de Marília foram acolhidos por membros das comunidades urbanas, com orações e músicas do Oficio Divino, músicas regionais apresentadas pelas crianças da catequese, apresentação das atividades pastorais existentes nas comunidades e, no encerramento, com um jantar oferecidos aos presentes, tendo como prato principal diversas variedades de peixe, alimento tradicional da comunidade ribeirinha. 

Na terça-feira, no período da manhã, os sacerdotes visitaram todas as sete comunidades urbanas que integrarão a nova paróquia de Santo Afonso de Ligório, sempre acompanhados leigos e pelo clero da diocese coariense.

Em seguida, após quase duas horas de barco em pleno Rio Solimões chegaram na cidade de Caapiranga, onde conheceram as diversas comunidades urbanas que integram a Paróquia São Sebastião. A experiência também contou com a participação no terço na Igreja e na missa com a comunidades local.

De volta a Manacapuru, na quarta-feira pela manhã, conheceram as paróquias Jesus Cristo Libertador, administrada por padres diocesanos, e Nossa Senhora de Nazaré (a primeira da cidade) administrada por padres missionários redentoristas.

A programação missionária foi concluída após o almoço de quarta-feira, dia 17, com retorno a cidade de Manaus e voo para Campinas, com conexão até o aeroporto de Marília.

“Esta experiência nos faz conhecer outras realidades de Igreja: uma Igreja onde a atuação dos leigos é muito forte em razão da falta de padres, um povo que necessita mais de uma presença da Igreja, mas que também é muito fervoroso, comprometido, que tem orgulho, prazer de fazer parte de uma comunidade-Igreja e trabalhar por ela”, avalia o pároco de São Francisco de Assis de Adamantina.

Segundo Quinzinho, os fiéis de Coari valorizam muito mais a presença da Igreja, dos padres na vida de suas comunidades. “Fazem grandes esforços para participarem das celebrações, momentos de formação espiritual e religiosa. Participam das atividades com compromisso, entusiasmo. Necessitam de muito mais atenção e presença da Igreja. Rezam e solicitam mais padres missionários. Por fim as pessoas de lá correspondem quando são solicitadas a participar”, concluiu o padre, que ressaltou a importância da providência de Deus para auxiliar a Diocese na sequência do projeto missionário em apoio pastoral à Diocese de Coari.

IGREJAS-IRMÃS - A atividade missionária acontece por ocasião do acordo de Igrejas-Irmãs firmado há pouco mais de um ano entre dom Luiz Antonio Cipolini, bispo diocesano de Marília, e o bispo de Coari, dom Marcos Piatek.

A nova Igreja-Irmã da diocese de Marília tem a extensão territorial de 117.235 m2 e, atualmente, conta com 10 paróquias, 14 padres e um diácono.

“Viver esses dias de missão está sendo uma experiência muito boa, onde o próprio Cristo renova meu ministério. Senti que preciso agir mais na dimensão missionária”, relata o padre Claudinei de Almeida Lima, que, desde 18 de janeiro, atua na Paróquia São Sebastião, em Caapiranga (AM).

Para o sacerdote, seu envio foi motivo de alegria e disponibilidade: “quando conversei com o Dom Luiz, nosso bispo diocesano, o meu sentimento foi de muita felicidade por ter a oportunidade de servir outras pessoas e comunidades”, disse.


Fonte: Impacto Notícias / Assessoria de Imprensa / Pascom | Paróquia São Francisco de Assis

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